quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Olhos de Deus

( Aos olhos de Deus)

Como crescem as aflições
ao passar da vida;
Como passam as emoções
ao pesar das coisas sentidas.

Agora caminho por ruas determinadas
em uma estrada, quase que sem fim;
procuro por almas, como a minha arruinadas
em cada árvore, cada esquina, cada jardim.

E a depressão, vai e me consome,
pouco a pouco, a paz,a razão, e a calma
que a mim foi dada, a muito pelos meus;

E assim, a doença de codinome
pelos Ansiães, o câncer da alma,
me desintegra aos olhos de Deus.

Pablo A. Mendonça.